Pensei que era feliz, até saber que os filhos quando crescem te acham uma chata, não te respeitam, não querem às vezes estar perto de você. E você se sente uma merda, uma hora sabe que é fase, noutra é uma puta sacanagem. Melhor deixar de ser besta: acordar cedinho – em vez de dormir mais uma hora, tudo pra deixar café da manhã prontinho, depois, eles tomam café com nariz em pé, enquanto são servidos, lhe vêem como se você fosse à empregadinha deles. Ahhhhhh isso é trash! Perco o pique de ser tão amável enquanto recebo o amargo no meu âmago, às vezes eles ainda se despendem quando vão pra aula, noutras o tchall é uma batida de porta!
É isso amor de mãe X amor de filho, isso?
Desde tempos infindos esse amor renasce após sucumbir, todos os dias. Mas uma coisa digo com propriedade, não é fácil! Quero saber quem estar disposta a criar seus filhos, no meu caso, sou mãe e pai de carteirinha, pois os patriarcas.. estão para passeio e entretenimentos. Vamos lá mães. me digam quem pode agüentar essas e outras infinitas cenas de todos os dias a dia e ter seu amor atropelado, por causa de uns hormônios em ebulição? Será que só está com as mães essa missão quase impossível? E o mesmo tempo tão ignoradaaaaaaa pelos “filhos”. Oh que saudades sinto da minha mãezinha, aquela eu sempre soube dar valor, mesmo nas minhas fases de rebeldia e descobrimento, pude contar com ela e saber acreditar nessa relação tão única e passageira, pois de tão boa, bem que podia se perpetuar. Só que o mundo e a vida não permitem. Não posso admitir descaso e fazer de conta que é assim, estaria sendo hipócrita. Hoje são tantas coisas virtuais, que nos separam de nossos filhos, tantas ilusões que correm feitos loucos atrás de emoções vazias, como twitter, facee, Orkut..eleleléleélé´le´lele´l.. e assim estranho, o que parece ser confortável, pois estão em casa, não bebem, nem se drogam, mas estão engolidos por uma outra “família”, chamada de comunidade”. Não concebo essa viagem.. e continuo achando que desligar os eletrônicos nos deixam mais abertos a sentir a batida do coração.
Desejo às mães como eu, que cuidam, criam, se descabelam, choram, riem, gritam, esbravejam, amam, detestam, preocupam-se, largam de si, ficam deprimidas, mas não deixam de amar, pelo fato que foram amadas, sabem dar e reconhecem o amor verdadeiro à vocês que não esperam presentinhos para casa, engodinhos do consumo, parabéns somente pela data, ainda acreditam e desejam uma relação de amor, respeito e carinho, pode ser demais, mais é isso que desejo a Nós Mães, Mulheres, Batalhadoras, Filhas Amadas, um doce dia das mães, que a partir dessa data, a sua relação com os seus filhos floresçam, e que eles deixem o Amor Perpetuar, aguando a cada dia essa semente maravilhosa, chamada Amor de Mãe.
ESSE É PRA MÃES!!
ResponderExcluirAdri, já vivi tudo isso e muito mais! Hoje, mãe envelhecida e avó, olho para trás e vejo com mais lucidez o que não consegui com meu vinte e poucos anos. O que eu tive como trágico, abandono etc e tal, era apenas um outro ser que crescia e se afirmava com ou sem a minha presença. Sei hoje que os filhos nos amam muito, mas a afirmação, o egoísmo de jovem e o sentimento de imortalidade, os fazem, numa etapa da vida, aquela em que coincide com o divórcio, a separação e adolescência deles, quase nossos inimigos. Mas é só uma questão de tempo...
ResponderExcluirValeu Aninha!! Nada melhor que a experiência pra nos mostrar que o presente é o passado em outras mãos.
ResponderExcluirbeijos